8 de julho de 2013

O nome, por "influência" da mais velha

Depois da recusa inicial em aceitar que afinal "o mano" era "a mana", a primogénita lá começou a usar o artigo correcto para se referir ao bebé que está na barriga da mamã.
Entretanto, começámos a falar de nomes e tivemos (ou tive) a brilhante ideia de lhe pedir conselho.

- Então, que nome gostavas de dar à mana?
- João.
- Sim, esse era o nome que tínhamos pensado para rapaz, mas não é um menino, é uma menina, por isso temos de pensar em nomes de menina.
- António.
- Isso é outro nome de menino. Nomes de menina, pensa lá.
- Gustavo!

...

Entretanto, foi dizer aos avós nas nossas costas que a mana se chamava Leonor, nome que só entraria na minha lista se para isso fosse ameaçada de morte. Nunca tendo falado de Leonor, percebemos logo que, na óptica da primogénita, a mana só pode ter um nome de um amiguinho ou colega da escola. Com isso em mente, vou tentar influenciá-la agora para fazer a cabeça do pai com o nome da amiguinha preferida da escola. Alice.

É que, por causa deste hit intemporal e de grande qualidade (cujo refrão nem sequer rima!),




nem o pai nem os amigos do pai nem nenhuma figura masculina entre os 25 e 40 é capaz de me dizer que, sim senhora, Alice é um nome bonito, de mulher forte e determinada e com uma sonoridade melodiosa. Não. Alice não pode ser. E como já é a segunda vez que me deparo com este obstáculo, se a influência da mais velha também não resultar, vou ter mesmo de mudar o nome ao gato. É que eu gosto mesmo de Alice.

Manuel João, obrigadinha, tá?

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